domingo, 8 de março de 2009

Uma (in)feliz coincidência

Este Soprador de Vidro já estava bem contaminado pelo espírito do texto abaixo quando leu, no Blog do Roberto Moraes, sobre a morte do músico José Carlos Barroso, Barrosinho, nascido em Campos. A notícia foi enviada ao responsável por aquele veículo pelo jornalista Humberto Moreira (confira). Como estava também arrumando livros, CDs e DVDs em casa, o autor destas linhas acabou reencontrando Gafieira universal (1978), única obra da Banda Black Rio da coleção de compact discs dele.
Foto: Divulgação
Conforme já foi dito por Humberto, trata-se de um conjunto musical fundado por Barrosinho, que era trompetista. Representante da soul music made in Brazil, a Banda Black Rio lançou três discos com a primeira formação, entre o final da década de 1970 e o início da de 80. Além disso, acompanhou Caetano Veloso em apresentações em 1978, no auge da disco music –aventura que rendeu, mais recentemente, a edição do CD Bicho Baile Show. Maria Fumaça (1977), primeiro registro da Black Rio é considerado o melhor pela maioria dos que curtem o som produzido pela banda –inclusive por este escriba.
Das dez faixas do trabalho ora em apreço, três são composições de Barrosinho: duas em parceria com o guitarrista Claudio Stevenson ("Gafieira universal", "Ibeijada") e uma com o tecladista Jorjão ("Dança do dia").
Oberdan Magalhães, fundador-mor da Black Rio, reverenciadíssimo pelos fãs da banda e do gênero por ela executado, também já faleceu (em 1984). O grupo foi recomposto pelo filho dele, William Magalhães, no final da década de 90.

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