terça-feira, 30 de junho de 2009

programas

Não, não se trata de nenhuma propaganda de serviços de moças de fino trato, mas de uma nova seção deste blog - que, como algumas outras criadas para o veículo corre o risco de ter vida curta. Em "programas", a pretensão é divulgar de uma só vez dois ou mais eventos que estão para ocorrer em Campos dos Goytacazes (e - quem sabe? - em outros municípios da chamada região Norte-Noroeste Fluminense).

Para inaugurar a seção, o responsável por este blog torna público o que Lene Moraes e Wellington Cordeiro (que inclusive são parceiros em algumas empreitadas) mandaram a unimúltipla Aucilene avisar :


1- SOCORRO!!!!!

OS VIZINHOS INVADIRAM A CIDADE!!!!!!

Infelizmente, venho informar que nesta quinta-feira não faremos o nosso tradicional samba na Morada do Samba.
O vizinho não gostou e acabou com nosso samba, lá.
Mas, daremos continuidade na próxima semana na quadra do bloco de samba PSICODÉLICOS.
O lugar, pra quem não conhece, é muito legal, tem como presidente uma linda mulata passista "Beatriz", combina com o nosso samba e NÃO TEM VIZINHOS anti-samba.
Vou divulgar horário e o dia (quinta ou sexta) em breve.
QUINTA OU SEXTA? O QUE ACHAM??

"Samba, agoniza mais não morre" (Nelson Sargento)
Tamojunto, meu povo. Não vamos deixar a chama apagar.
"A chama não se apagou, nem se apagará..." (Candeia)

Mas, sábado a roda de samba estará no Sesc, 15h. Todos os sábados de julho.

SIMBORA SAMBAR MEU POVO!!!!!!!

Lene Moraes


2- A Noite do Vinil presta homenagem póstuna ao grande artista Michael Jackson nesta quarta-feira, dia 01 de julho, à partir das 22h na Taberna Dom Tutti.
Wellington Cordeiro

domingo, 28 de junho de 2009

(Id)entidade virtual?

Depois que fez as pazes com suas postagens (não é isso, Fábio Siqueira?) e resolveu voltar a abastecer seu veículo com textos e, sobretudo, notas, este Soprador de Vidro continuou enfrentando dificuldades com a periodicidade. Mas não tem dado muita bola para isso. O fato é que as atividades profissionais e familiares não têm permitido que ele se dedique tanto quanto gostaria ao blog.
Também por conta dessas atividades, ele resolveu comparecer ontem e hoje à festa junina da Comissão de Entidades Sociais e Assistenciais (Coesa), nos fundos do Teatro Trianon. E decidiu publicar esta nota num intervalo desta noite, pouco depois de um encontro no evento com o Secretário de Governo da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes, Roberto Henriques.
Mas não se apressem os mais afoitos a pensar que se trata de colunismo social ou algo do gênero. O que motivou o desejo de escrever esta nota foi um comentário do secretário, que, como sabem todos, é sempre muito cortês (mesmo com os adversários). Cumprimentando o proprietário deste blog pelo nome que este deu ao veículo, Roberto revelou que já comentou com alguns blogueiros da planície goitacá que acredita ser A TroLhA (o periódico virtual e seu responsável) uma entidade. Segundo ex-vice-prefeito, alguns bloguistas (este foi o termo usado por ele, mas, antes, também por Nelson Nahim), quando não têm coragem de revelar seu lado mais radical, apelam para A TroLhA e lá postam o que não publicariam nos veículos em que assinam com seus nomes. Mais ainda: Henriques disse ter comentado isso na presença de certos bloguistas, que, ao ouvirem o que ele disse, cutucaram-se com os cotovelos. Quem seriam eles? Estaria o ex-vice-prefeito tentando colher algo deste escriba? Pois saiba Roberto que, em casos como esse (e só neles), este Soprador de Vidro é como aqueles políticos que, diante de casos de corrupção em seus governos, nunca sabem de nada.
Atualização (29/06 – 10:21): correção – substituição de mesmo os adversários por mesmo com os adversários.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

bairrismo

Da coluna "Gente Boa", assinada por Joaquim Ferreira dos Santos, do jornal O Globo de hoje:

"Lona de Madureira
O calçadão de Madureira recebe amanhã manifestação para a criação de lona cultural no bairro. Se sair, o nome deve ficar entre Dona Ivone Lara, Roberto Ribeiro, Mestre Fuleiro e Tia Doca. "
Para quem não sabe, Roberto Ribeiro é um sambista campista que se tornou famoso após ir para o Rio de Janeiro. O negrito no nome dele consta do texto original publicado na coluna.
Bem que os campistas poderiam lotar ônibus para engrossar a manifestação e garantir que o local em questão fosse batizado com o nome de um conterrâneo deles. Não sendo assim, só mesmo ficando na torcida.
Atualização (28/06 - 20:00): Correção do nome do autor da coluna Gente Boa, a partir de alerta de um anônimo.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

bairrismo

Apenas um registro. Mas de um Soprador de Vidro que ama sua terra de forma até meio ingênua.
Não faz muito tempo, no episódio de hoje de A grande família, o personagem do ator campista Tonico Pereira, Mendonça, pronunciou os termos cabrunco e lamparão.

lembrando


É hoje!

Ao contrário do que se programou aqui, numa outra nota em que se divulgou o lançamento do professor e historiador Márcio de Sousa Soares (confira), não foi possível tecer maiores comentários sobre a obra e o autor. Mas fica a dica do convite enviado pela professora e historiadora Sylvia Paes para o evento desta noite, ao qual, por motivos profissionais, este Soprador de Vidro talvez não possa comparecer. Ossos de um ofício bem menos nobre que o de pesquisador, tão bem desempenhado por Márcio.

P.S. (14:55): Jéssica Carvalho, se você for, mande notícias para este humilde proletário!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Para quem fica ou não de Chico

Apolo ou Dioniso? Stravinski ou Schoenberg? Parnasianismo ou Modernismo? Mário de Andrade ou Oswald de Andrade? Concretismo ou Neoconcretismo? Beatles ou Rolling Stones? Frank Zappa ou Lou Reed?

Caetano Veloso ou Chico Buarque?
Nesse último caso, este Soprador de Vidro escolheria o primeiro nome. Mas, diante de todos essas figuras, apesar de sempre ter suas preferências, ele pensa que o melhor é curvar-se em reverência a elas.
Pois bem: para homenagear Chico Buarque, que está completando 65 anos, a Noite do vinil de hoje é dedicada a ele que é reconhecidamente um grande poeta-músico da chamada MPB.
O evento, organizado por Wellington Cordeiro, ocorre, como todos já sabem na Taberna Dom Tutti (Rua das Palmeiras, 13), a partir das 22 horas.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Muito tempo depois...

Do blog Eu penso que..., do competentíssimo Ricardo André:

"Pudim ganha por unanimidade no TSE
Por unanimidade, os ministros do TSE rejeitaram o um recurso do Ministério Público Eleitoral contra o deputado Geraldo Pudim."

Leia mais aqui.

sopro

Para quem corre em dia de alta tensão, liteira improvisada é palanque.

Pensamento de um desocupado levemente reformulado.

Mensagem subliminar

Sob inspiração do xará Gustavo Rangel, do Sociedade Blog. E segue como homenagem aos responsáveis por aquele veículo. Como a qualidade da imagem não está muito boa, a dica é ler a frase da camisa do deputado Magno Malta (ao centro).

A foto, de Paulo Araújo/Agência O Dia, foi capturada da Folha da Manhã on line.

Atualização (18:38): inserção de crédito da imagem.

domingo, 21 de junho de 2009

De uma outra "Folha": será que ajuda?

As eleições do IFF têm sido objeto de certa polêmica em Campos. O jornal Folha da Manhã publicou entrevistas sobre o assunto, que vem sendo discutido também em blogs como o do Roberto Moraes, Comentários do cotidiano, A TroLhA e Sapientias. Um artigo do filósofo e professor da Universidade de São Paulo (USP) Renato Janine Ribeiro, publicado hoje no caderno "Mais!" do jornal Folha de São Paulo (coincidentemente da Empresa Folha da Manhã S.A., que nada tem a ver com o periódico da Plena Editora Gráfica Ltda.), a respeito do processo eleitoral da instituição em que ele atua, talvez seja um bom texto para uma reflexão sobre a realidade do IFF.
Que universidade é essa?
Distinção entre poder e autoridade é crucial para entender a crise por que passa a USP
RENATO JANINE RIBEIRO
ESPECIAL PARA A FOLHA
A USP é a melhor universidade da América do Sul. E é a única universidade pública brasileira que não tem eleições diretas para reitor. Esses dois traços estão ligados ou não? Parte da comunidade acredita que ela é a melhor porque não cai na demagogia. Outra parte acha que não ter eleições diretas é sério déficit democrático.
Muito da discussão se deve a uma confusão entre poder e autoridade. Na academia, o que conta é autoridade. Ter autoridade não é mandar. "Auctoritas" é algo difuso. Vem do latim "augere" -crescer, desenvolver, animar, embelezar-, que, por sinal, também dá "augusto". Expressa um sentido moral, um respeito à qualidade. Passa pelo reconhecimento do mérito no pensar, no criar. Na democracia, o poder vem da eleição. Mas nem voto nem nomeação dão autoridade.
Dentro da academia, um poder sem autoridade é vazio. Uma universidade ou um departamento chefiados por quem não tem autoridade acadêmica perde em respeito.
Povo USP
Assim, primeiro ponto: uma universidade deve ter qualidade. Esse é o seu diferencial específico. Deve formar bons alunos, mas, se tiver ambição de liderança, deve formar doutores muito bons e fazer pesquisa entre boa e ótima. Isso a USP faz. Segundo: "democracia", o poder do povo, exige uma pergunta. O que é o povo? Há um "povo USP", composto de seus docentes, funcionários e alunos, que teria o direito ético de eleger a direção da universidade? Não. O povo que existe é o paulista, que sustenta a USP. Os servidores, docentes ou não, que ele paga, e os alunos, que recebem de graça um ensino muito bom, não são um povo.
Ninguém de nós cogitaria que a direção das secretarias de Estado fosse eleita por seus funcionários, ou a dos hospitais pelos seus servidores. Mas, se o reitor da USP fosse nomeado (e demitido) pelo governador como um secretário de Estado, seria um desastre.
A autonomia é necessária -justamente, porque a universidade se distingue por sua qualidade. Sou contra a "meritocracia". Numa democracia, o poder ("kratos") é do povo. Ter poder implica definir metas para o governo. A universidade é um meio excelente para certos fins que nossa sociedade consensuou democraticamente: formação de profissionais (na graduação) e, nas melhores instituições, formação de pesquisadores e avanço na pesquisa.
Sendo um meio, a universidade tem de ser muito boa. Daí que nela deva contar não o poder, mas a autoridade. O governador recebe poder do povo. Já a autonomia da universidade decorre de sua autoridade. Isso a deve afastar dos confrontos partidários -cujo lugar correto está na disputa pelo poder político. A pesquisa pós-graduada constitui o segredo interno da boa universidade. Ninguém sabe disso fora dela. Quando a imprensa ou os políticos se debruçam sobre as universidades, quando discutem vestibular ou cotas, pensam na graduação.
Mas o que distingue uma universidade em segundo grau -isto é, aquela que forma quadros para serem criadas e desenvolvidas outras instituições de ensino superior, fazendo o que chamamos de "nucleação" (isto é, formar núcleos de bons docentes)- é sua pujança na pós-graduação. E isso porque, no Brasil, à diferença dos EUA, quase toda a pesquisa, inclusive parte da tecnológica, se faz nas universidades. Mas quem é o sujeito da autonomia, quem -dentro da universidade- detém legitimidade para, em nome dela ("autos"), dar-lhe suas regras, suas leis (o "nomos")? Aqui está o problema.
Neste ano, teremos a sexta eleição para reitor por regras que fazem com que, depois de um primeiro turno em que votam mais de 1.200 membros das congregações e conselhos, o nome se defina num segundo turno restrito aos 256 membros dos conselhos centrais. Das cinco eleições realizadas desde 1989, só numa venceu um candidato de oposição ao reitor. Milhares de docentes doutores nem sequer votam no primeiro turno, e o segundo turno é próximo demais do poder. Isso não é bom. Afasta o reitor da comunidade.
Tal situação favorece a greve de (quase) todo outono e a reivindicação, que não tem apoio da maioria acadêmica, por eleições diretas. Por que digo que não tem apoio? Porque em nenhuma escolha depois de 1985 houve um candidato sequer que fosse à consulta direta. Todos aceitaram as regras do jogo. Mas ficou uma distância entre o reitor e sua comunidade, que o enfraquece.
Outro sistema
Na comunidade acadêmica, muitos não aceitam eleições diretas. Vários bons pesquisadores prefeririam um sistema que funciona bem, fora da América Latina: o do comitê de busca que entrevista os selecionados e, em razão de seu currículo e de seus projetos, escolhe o reitor. Mas não creio que esse sistema funcione aqui, porque contraria as tradições construídas nas últimas décadas e que tendem à eleição. Nosso sistema foi testado, está superado e defendo sua mudança para o futuro. Mudá-lo a quatro meses das eleições seria ilegítimo. Mas ele precisa ser ampliado.
Concluindo: primeiro, toda e qualquer mudança na direção da universidade só terá valor se aumentar, e não diminuir, a qualidade da pesquisa científica que fazemos. É por isso que muitos se opõem à eleição direta, na qual veem a subordinação da qualidade a questões políticas, a redução da autoridade ao poder. Segundo, precisa aumentar sensivelmente o colégio que escolhe o reitor. Pessoalmente, defendo que um colégio mais amplo -que inclua os membros dos conselhos departamentais e das comissões estatutárias nas faculdades- vote no primeiro turno; que o segundo turno também se amplie, talvez com o mesmo colégio; e que se negocie com o governador a substituição da lista tríplice por uma representação da sociedade no colégio eleitoral, de modo que a eleição do reitor se complete pelo voto.
Há, sem dúvida, outras propostas de ampliação. Mas qualquer mudança na eleição só tem sentido se for para aumentar a legitimidade do reitor -fazê-lo mais representativo, sim, mas lhe dar maior "auctoritas". Na USP, a autoridade foi para os líderes de bons grupos de pesquisa. A reitoria precisa recuperar a liderança, mas esta não é questão de poder, e, sim, de qualidade.
Entenda o processo eleitoral
Embora uma lei do governo Fernando Henrique Cardoso autorize às universidades federais consulta à comunidade para fazer a lista tríplice desde que o peso dos docentes seja ao menos de 70%, cada uma faz como quer. A maior parte dá aos professores 50% ou um pouco mais. Algumas adotam o princípio "um homem, um voto".
Tarso Genro [ministro da Educação em 2004 e 2005] prometeu nomear sempre o mais votado, abrindo mão da lista tríplice.
Na Unesp e na Unicamp, consulta-se a comunidade. O conselho universitário homologa o resultado. O governador tem nomeado o primeiro da lista.
Na USP, no primeiro turno, votam os membros das congregações das faculdades e conselhos centrais. Cada um indica até três nomes. Os oito mais votados vão ao segundo turno, em que só votam os conselhos centrais. Na prática, o segundo turno se dá entre os dois ou três mais votados. A lista tríplice vai ao governador. Desde Franco Montoro (1985) é nomeado o primeiro da lista.

RENATO JANINE RIBEIRO é professor titular de ética e filosofia política na USP e foi diretor de avaliação da Capes entre 2004 e 2008. É autor de "O Afeto Autoritário" (ed. Ateliê).

sexta-feira, 12 de junho de 2009

para anotar na agenda

A dica vem da professora de História, historiadora e diretora da Biblioteca Municipal Nilo Peçanha Sylvia Paes.

Até a véspera do lançamento, talvez sejam publicados mais detalhes sobre a obra neste blog. Mas, desde já, vale lembrar que o autor do livro, Márcio Soares, é dos mais competentes pesquisadores. Não bastasse a contribuição dele à História do Brasil, trata-se de mais um item que enriquecerá as bibliotecas dos apaixonados por Campos dos Goytacazes. Ou seria Goitacases?

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Love's in the air...

Música romântica. Eis aí uma expressão-ônibus, que tudo abarca.
Richard Wagner, o compositor erudito alemão, era romântico. E com R maiúsculo (ou Eu maiúsculo, como já disse alguém sobre o movimento defendido pelo parceiro e depois rival de Friedrich Nietzsche). Muitos outros compositores eruditos de antes e depois dele também eram.
Na música popular, o romantismo está presente em quase toda parte. Mesmo quando tentam bani-lo dela.
Sem pretender ser exaustivo, já houve, por exemplo, quem defendesse que a bossa nova surgiu como uma sofisticação musical que pudesse sepultar a produção de compositores e compositoras, cantores e cantoras identificados com a fossa, a dor de cotovelo: Lupicínio Rodrigues, Francisco Alves, Vicente Celestino, Ângela Maria... Mas com a tropicália ocorreu uma recuperação deles, embora a proposta do movimento fosse desenvolver uma linha evolutiva da bossa nova.
Entre o final da década de 1970 e início da de 80, uma das tendências que floresceu na new wave do rock –às vezes avesso ao romantismo– foi o movimento new romantic. E Lulu Santos, que pegou essa onda pós-punk, respondendo à acusação de que não passava de um romântico, quase deu a seu disco Tudo azul, de 1984, o título de "O último romântico", uma das faixas do álbum. Mais ainda: se já houve mesmo alguma resistência ao romantismo no mundo heterofalocêntrico do rock, os emos estão aí para abrir espaço à tendência.
Após considerações dessa ordem, parece possível dizer que uma Noite do vinil à dedicada música romântica não é, portanto, tarefa das mais fáceis. Tanto pelo risco de afastar os que adoram odiar o que é romântico, quanto pela dificuldade de delimitação de repertório. Mas o organizador do evento, Wellington Cordeiro e a blogueira unimúltipla Aucilene Freitas, grande colaboradora dele, prometem agradar quem curte moments in love e comparecer hoje à Taberna Dom Tutti (Rua das Palmeiras, 13), a partir das 22 horas, para escutar Charles Aznavour.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

o que talvez não tenham dito ainda sobre*

A Operação Alta Tensão
Para o bem ou para o mal, o ex-presidente da Campos Luz, Sivaldo Abílio de Oliveira, que sempre gostou de fantasias –antecedendo, durante e após o tríduo momesco–, tem agora mais uma sugestão de indumentária para usar por aí.
* Esta seção poderá voltar a circular sempre que o proprietário do blog demorar muito a comentar alguma notícia já exaustivamente veiculada.
Atualização (22:44): exclusão de uma alusão equivocada.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

"Like a rolling stone"

Na Noite do vinil de hoje um furacão que nada tem a ver com nenhuma ex-primeira dama de um populoso município da chamada região Norte Fluminense, pois é como uma pedra rolante que não cria limo: Bob Dylan.
E o melhor: acompanhado da dupla capaz de criar o melhor dos climas para a primeira noite de um homem: Simon & Garfunkel.
Salvo engano, trata-se da primeira quarta-feira que o organizador do evento, Wellington Cordeiro, reserva ao que se convencionou chamar de folk rock. Quiçá na próxima também cheguem por lá, a bordo do Marrakesh Express, Crosby, Stills, Nash & Young. De preferência levando ainda Joan Baez, Woody Guthrie, Arlo Guthrie e quem mais do gênero se dispuser a enfrentar a agulha da vitrola da Taberna Dom Tutti.
Longa vida ao folk rock e à Noite do vinil, sob comando de um incansável artista que faz das lentes de sua câmera fotográfica uma extensão de seu olhar generoso para com os filmes de terror trash. E ainda encontra tempo para ouvir de tudo um pouco em termos de música. Mas sempre quer dividir seus gostos com quem tiver olhos e ouvidos livres.
Para os que não sabem, a Noite do vinil ocorre toda quarta-feira, na Rua das Palmeiras, 13, a partir das 22 horas. Portanto, ainda dá tempo de chegar lá.