Vários integrantes do Conselho Municipal de Cultura de Campos reuniram-se extraordinariamente no final da tarde de hoje para investigar os motivos da retirada do conjunto de esculturas em homenagem à abolição da escravatura (e, mais especificamente, a José do Patrocínio) da parte da frente do prédio da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima.
Foto: Gustavo Landim Soffiati
Durante o encontro, que ocorreu na biblioteca da Fundação, todos os conselheiros que estavam presentes se mostraram surpresos com o caso em questão. Mesmo os que representam o governo, que alegaram não terem sido nem mesmo avisados da remoção, acontecida ontem. As averiguações levadas a cabo durante a reunião também não serviram para identificar nenhum responsável por autorizar a ação. Mas todos os conselheiros foram unanimemente favoráveis à proposta da professora Arlete Sendra (representante da Academia Campista de Letras no Conselho) de elaborar uma nota de repúdio à retirada da cena escultórica da abolição.
Na nota, que será publicada amanhã, consta ainda a deliberação de que as peças arrancadas da entrada do Palácio da Cultura não podem sair do local para nenhum outro lugar.
As esculturas da cena iriam provavelmente para a Praça do Canhão. Seria para marcar a comemoração do Dia da Consciência Negra deste ano?
Na nota, que será publicada amanhã, consta ainda a deliberação de que as peças arrancadas da entrada do Palácio da Cultura não podem sair do local para nenhum outro lugar.
As esculturas da cena iriam provavelmente para a Praça do Canhão. Seria para marcar a comemoração do Dia da Consciência Negra deste ano?
2 comentários:
Grande registro, Gustavo. Repercuti lá no urgente!. Abração!
Valeu, Vítor!
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