Os poucos leitores do que vem sendo publicado aqui, desde a criação deste blog, já devem ter notado que o responsável pelo veículo raramente se refere a si mesmo. A dificuldade de postar textos diariamente acabou, no entanto, fazendo o blogueiro decidir justificar uma alteração na descrição do que pretende com este diário virtual –que, em vários sentidos, nem é exatamente um diário.
Encontrar tempo para tocar mais uma atividade, entre as diversificadas ocupações do autor destas linhas –funcionário público, diretor da Apefaetec, marido e pai–, tem sido algo difícil. Assim, por motivos distintos, nem sempre ele tem como publicar aqui muito do que gostaria.
Apenas a título de exemplo, estava ele presente à solenidade na Casa de Cultura Villa Maria na qual a prefeita eleita anunciou a equipe de transição dela e concedeu uma coletiva à imprensa. Mas, apesar de gravar parte da cerimônia –aquela na qual Rosinha anunciou os nomes de sua comissão e ainda fez um discurso criticando o atual prefeito–, resolveu não publicar nada sobre o assunto, porque as pilhas da câmera fotográfica que levou estavam descarregadas e nenhuma foto do evento pôde ser produzida.
Todo esse atrapalho ocorreu porque este Soprador de Vidro nem imaginava que pudesse ir à Villa Maria naquela segunda-feira. Cumprindo sua rotina, após passar a manhã em salas de aula, ele teve que levar o filho à escola, para, só depois, chegando ao palacete, verificar se poderia ou não acompanhar o primeiro ato público da transição. Logo depois, enquanto o blogueiro decidia se publicava ou não o que viu e ouviu, gravou e não fotografou na tarde do dia três de novembro, uma nota sobre tal equipe (com foto e lista das figuras que a compõem) foi postada no Urgente! e repercutida em outros blogs. Por isso, este marinheiro de primeira viagem resolveu não postar a notícia, àquela altura certamente já lida e relida por muitos internautas. Questão de economia.
De lá pra cá, o professor-“sindicalista”-marido-pai se envolveu com eventos que conturbaram ainda mais sua rotina já meio confusa: de uma comemoração de dez anos de formatura em História na Fafic (ex-FFC) à ida ao II CAIS (Congresso Acadêmico dos Institutos Superiores da Faetec), passando por trabalhos extras na Apefaetec (acompanhar a visita de diretores do Rio a unidades de ensino da Fundação em Campos, reformular o estatuto da associação para transformá-la em sindicato, participar de assembléia extraordinária).
Foto: Gustavo Landim Soffiati
Uma das mesas do II CAIS
Este Soprador de Vidro pensa que todas essas atividades poderiam ter sido abordadas aqui. Mas lhe faltou e lhe tem faltado tempo –matéria consumida nos últimos dias por uma infecção intestinal, diagnosticada na noite de ontem, após algumas horas de febre intermitente, dores no corpo e a consulta a um médico no Hospital da Unimed (seguida de um período de repouso por lá mesmo –documentado na foto abaixo, feita por uma bela enfermeira cujo nome não deu tempo de pegar–, enquanto não saía o resultado de um exame de sangue, por meio do qual se poderia verificar se o problema era ou não uma dengue).
Foto: uma bela enfermeira do Hospital Unimed
O blogueiro após uma coleta de sangue
Por todos esses motivos –ufa!–, as últimas postagens neste blog têm apresentado um caráter menos opinativo que noticioso. O que contraria a descrição do que se pretende aqui: emitir opiniões sobre cultura, educação, política, Campos dos Goytacazes e região Norte-Noroeste Fluminense. Alguém já observou que copiar e colar textos é, obviamente, bem menos trabalhoso do que os produzir. Nada contra quem faz isso. Entretanto, foi praticamente o que se fez neste já quase hebdomadário em pelo menos duas notas –ainda que o blogueiro cuidasse de produzir textos introdutórios para elas.
Toda a ladainha aí acima de forma alguma foi produzida com o intuito de provocar qualquer comoção em leitores ou responsáveis por outros blogs. Imagina-se que a vida de todos (ou quase todos) seja mais ou menos tão atribulada quanto a deste Soprador de Vidro. No caso dos últimos, não só por não viverem apenas de blogs, mas porque, pelo menos a curto prazo, o investimento em tal atividade, geralmente, não dá dinheiro –algo que este que vos escreve nem visa a ganhar com seu veículo.
O que ora se tenciona é justificar, em primeiro lugar, a dificuldade do autor destas linhas opinar em algumas ocasiões –o que o fez inserir a palavra notícias antes de opiniões na caixa destinada à "definição" deste blog. E, em segundo, a provável abordagem futura de muito do que ainda não foi comentado aqui –e, por vezes, nem em outros blogs–, mas já ocorreu há algum tempo.
Texto atualizado às 23:38: com inserção da foto de uma das mesas do II CAIS. Sem muito drama, foi difícil para um acamado elaborar e formatar o material desta postagem.
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