Fotos: Gustavo Landim Soffiati
Morto não pode morrer de novo. Mas parece que conseguiram matar o abolicionista José do Patrocínio duas vezes. Até agora...
Explica-se. Ontem à noite, o responsável por este blog recebeu do chefe de redação do jornal Folha da Manhã, Aluysio Abreu Barbosa, a informação de que o monumento construído sobre a antiga praça do canhão (já abordado aqui) abrigaria o conjunto de esculturas em homenagem à abolição da escravatura que (ainda) está na entrada do Palácio da Cultura.
Explica-se. Ontem à noite, o responsável por este blog recebeu do chefe de redação do jornal Folha da Manhã, Aluysio Abreu Barbosa, a informação de que o monumento construído sobre a antiga praça do canhão (já abordado aqui) abrigaria o conjunto de esculturas em homenagem à abolição da escravatura que (ainda) está na entrada do Palácio da Cultura.
Mataram José do Patrocínio!
A princesa Isabel (foto abaixo) não chegou a cair.
Algumas outras peças que compõem o conjunto de esculturas estão no interior do Palácio da Cultura, prédio onde também estão os restos mortais do tigre da abolição.
O pior é que as figuras que irão para a Fatia de queijo, além de ficarem expostas aos vândalos de plantão –porque sem a proteção de uma grade como a que há ao redor de todo o Palácio da Cultura–, terão apontadas para elas o canhão da Revolução de 1930!
Patrocínio corre o risco de morrer pela terceira vez! Um primor de anacronismo, falta de respeito com um símbolo regional (e nacional) e mau gosto!
Publicação atualizada em 20/11 (07:15) com inserção do crédito das fotos.
3 comentários:
Parabéns pela divulgação deste lamentável episódio. Pelo jeito alguma coisa vai acontecer.....vamos esperar..um abraço
Valeu, Neto!
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