terça-feira, 25 de maio de 2010

Resumo da paralisação da rede Faetec em Campos e no Rio de Janeiro

Sem retoques, uma síntese do dia de hoje (ajustes ficam para amanhã):

1- Paralisação em Campos:

Os servidores e alunos da Escola Técnica Estadual João Barcelos Martins (ETEJBM) e do Instituto Superior de Educação Professor Aldo Muylaert (ISEPAM) aderiram em peso à paralisação. Ao ISEPAM só compareceram os alunos que tinham provas marcadas para hoje. Na Escola Técnica Estadual Agrícola Antônio Sarlo (ETEAAS), como há muitos servidores contratados, a adesão à paralisação foi parcial. Como em relação às outras unidades, é a que conta com o menor número de servidores e alunos, pode-se considerar que a paralisação ocorreu em cerca de 80% de toda a rede no município.

2- Manifestação no Rio em frente à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag):

O ato contou com cerca de 400 pessoas, de várias categorias do funcionalismo, reunidas em torno do Movimento Unificado dos Sevidores Públicos Estaduais (MUSPE).
A intenção era que cada servidor, individualmente, protocolasse reivindicações de sua categoria num formulário específico da Seplag. No entanto, não foram protocolados tais requerimentos, pois os funcionários da secretaria não os aceitaram, alegando que isso deveria ser feito nos orgãos nos quais os representantes de categorias estão lotados (exemplo: Secretaria de Educação, Faetec, Secretaria de Saúde).
Essa manobra do governo (ilegal, diga-se de passagem) visou impedir o acúmulo de processos referentes a determinados assuntos que teriam, por força de lei, de ser apreciados e respondidos, por meio de pareceres, no prazo legalmente estipulado (15 dias), entravando outras prioridades do governador - que não são as do funcionalismo público, é claro.

3- Reunião do secretário de Ciência e Tecnologia, Luiz Edmundo, com o secretário de Planejamento e Gestão, Sérgio Ruy:

Previsto para acontecer hoje (porque, segundo informou Luiz Edmundo aos dirigentes do SindpeFaetec, foi agendada com Sérgio Ruy), para que fossem apresentadas soluções para as reivindicações dos servidores da Faetec, o encontro não ocorreu. Isso porque Sérgio Ruy queria uma reunião na qual estivessem presentes todos os representantes da Secretaria de Ciência e Tecnologia (SECT) e o reitor da UERJ não poderia hoje. A possibilidade de que acontecesse na próxima quinta-feira também foi descartada, pois nesse o presidente da Faetec, Celso Pansera, é que não poderia.

4- Assembléia no Sind-Justiça:

Entre as deliberações, ficou decidido que no dia 7/6 haverá meia paralisação por turno (manhã/tarde/noite) nas unidades de ensino da Faetec, para que os dirigentes dos SindpeFaetec possam conversar com os servidores sobre a paralisação de 17/06, seguida de uma Assembléia, no dia 18/6, na Escola Técnica Estadual Ferreira Viana (Rua General Canabarro, 291, Maracanã, Rio de Janeiro).

2 comentários:

Dom Paulo (gmail) disse...

OLA PESSOAL MOTIVADO EM SEUS INTERESSES.

SOU ALUNO, MUITO MAL SERVIDO PELA DIREÇÃO DA FAETEC E QUE PAGA ESSE PATO SOU EU (e os meus colégas.

AO FINAL DO ANO SERÁ ACRESCIDA A MINHA CARGA HORÁRIA MAIS ALGUNS DIAS POR CONTA DA PARALIZAÇÃO OU ENTÃO, TEREI MENOS DIAS DE AULA DOQUE O PREVISTO, SEM FALAR NA POSSIBILIDADE DE TER QUE VIR A ESCOLA NOS DIAS DE SABADOS PARA RECUPERAR O TEMPO PERDIDO POR NÓS, OS ALUINOS, EM BENEFÍCIO DO CORPO DOCENTE QUE TEM SEUS INTERESSES.

SE FOSSE ESCOLA PGA (particular) EU DESCONTARIA NA MENSALIDADE, MAS COMO É PÚBLICA ACHAM QUE PODEM FAZER O QUE QUEREM.

JÁ NÃO CHAGA OS DIAS ENFORCADOS JUNTO A FERIADOS, EM QUE O SERVIÇO PÚBLICO NÃO FUNCIONA??? E ESSE ANO JÁ TIVEMOS DUAS OPRTUNIDADES DESSA.

ORA, SE MANQUEM. CHEGA DE PARALIZAÇÕES, DISCUTAM ISSO NA PORRADA, MAS NÃO PREJUDIQUEM AOS ALUNOS.

POR CAUSA DESSAS COISAS É QUE ESTOU SEM ESTÁGIO, SEM EMPREGO, SEM RUMO NA VIDA. SÓ PORQUE ACREDITEI EM UM CURSO DA FAETEC.

DESAFIO QUALQUER UM ASENTAR COMIGO PARA DEBATER SOBRE OS DIREITOS DOS ALUNOS.

Gustavo Landim Soffiati disse...

Um burguês travestido de monarquista. É, parece que as idéias estão fora do lugar...
Um dos "interesses" dos servidores da Faetec (e não apenas do "corpo docente" da Fundação) é a abertura de concurso público. Algo que não ocorre desde 2002 para o ensino básico e desde 2005 para o superior, tal reivindicação, se atendida, beneficiará também os alunos, que não mais dependerão de contratados por tempo determinado e contarão com SERVIDORES efetivos (a maioria atuando até se aposentar)!
Vamos sentar para debater, sim: eu topo. Quem sabe, falando, você não agride tanto a norma culta quanto escrevendo (paraliSação, no singular ou no plural, não tem Z; alguns dias serÃO sempre acrescidOS e não seRÁ acrescidA). Aliás, espero que você não esteja matriculado em nenhum curso de ensino superior, principalmente Pedagogia. Caso se enquadre nas duas situações, lamento por seus alunos. E se seu futuro é no magistério, espero que futuramente consiga empregos só numa instituição particular como essa que mencionou. Até lá, devem criar algo assim, sobretudo se for você o dono do estabelecimento, ou melhor, do NEGÓCIO. Quem sabe com essa lógica mercadológica seus clientes aprendam melhor e você não precise pleitear por DIREITOS como servidor de qualquer rede pública? Nesse que poderá ser o melhor dos mundos, talvez você possa acreditar!
Quanto aos direitos dos alunos, por que não procura o diretório de sua unidade (com cujos representantes posso também, a seu lado, sentar para discutir), ou, caso ele ainda não exista ou esteja desativado, se mobiliza para formar um?
Quanto a não acreditar na Faetec, penso que esse é um ponto em que estamos de acordo: eu também me sinto meio lesado pela Fundação.
Se ainda não estiver satisfeito, pode atolar este veículo de comentários (o espaço é seu; só não prometo ficar respondendo) ou marcar o tal debate.