quinta-feira, 5 de novembro de 2009

o que talvez não digam sobre

A fala do governador viajante e festeiro Sérgio Cabral Filho na solenidade de inauguração oficial da sede da InterTv Planície, ocorrida na manhã de hoje. Pelo menos não dessa vez.
A mídia local poderá explorar até as farpas elegantemente trocadas pelo chefe do Executivo do Estado do Rio de Janeiro e pela prefeita de Campos dos Goytacazes, Rosinha Garotinho (Matheus, para Cabral –por que será?), em seus belos discursos (atenção, apressados: belos só os discursos). Mas há algo que provavelmente não será dito, mais por não se lembrarem do que por qualquer outro motivo. Aliás, nem o governador disse hoje.
Abordando sua relação com Campos e com o jornalismo, Cabral mencionou que conhece Aluysio Cardoso Barbosa e Diva Abreu Barbosa há 14 anos, que seu pai é jornalista (preso durante a "ditadura" –a começada em 1964) e que tal profissão foi também a escolhida por ele –antes de enveredar pela política partidária, área em que, ao contrário do genitor, fez carreira de fato.
Ouvindo essas referências feitas pelo governador, a jornalista Flávia Ribeiro recordou que o pai dele estava Monitor Campista quando soube estar sendo procurado pela polícia durante os anos de chumbo.
Atualização (07/11 – 10:12): Revisão de texto.

2 comentários:

Anônimo disse...

MEXPLIK:pq Ditadura entre 'aspas"?

Gustavo Landim Soffiati disse...

Coisa de professor de História. Há quem entenda que ditadura pressupõe um único ditador no poder, caso de Vargas, de 1937 a 1945. O período que se estendeu de 1964 a 1985 no Brasil é chamado também de militar ou de o dos governos autoritários. Mas não uso ditadura entre aspas com intenções como a dos que a consideram ditabranda ou buscando neutralidade.
Um abraço.