terça-feira, 3 de novembro de 2009

Fênix?

Um veículo natimorto. Ou quase isso. Poderia ser outro o destino a que estaria fadado este blog, criado aos dois dias do mês de novembro do ano de dois mil e oito da Era Cristã? Parece que desde essa data ele só finge existir. Mais ou menos como a concepção de poder de Foucault segundo Baudrillard.
Talvez pelo fato de 02/09 ter caído num domingo (e não num dia de semana) no ano passado, este Soprador de Vidro –meio supersticioso, é preciso confessar– não notou bem a gravidade de fazer nascer em tão aziaga data seu moribundo canal de expressão virtual. Sobretudo porque há muito não visita o Cemitério do Caju em Finados –coisa que fez até a adolescência.
Quiçá esse período de maior recesso em que mergulhou –durante o qual retomou muito de seus hábitos por demais deixados de lado– faça com que ele se reaproxime, inda que como agnóstico, de tal ritual.
Muito provavelmente esse textículo não é exatamente uma forma de retornar em grande estilo, como este escriba havia programado (e anunciado –confira), a despeito da pretensão de imprimir a tal gesto o de uma criatura mitológica como a fênix.
Mas, sem mais delongas, que, quase como estratégia & tática ora acionadas, seja possível atualizar com mais freqüência este diário. E que ninguém censure o responsável por Soprador de Vidro se o compromisso com o que consta na descrição do que se pretende tratar aqui não se mantiver. Afinal, quando é que se cumpriu muita coisa neste espaço?

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