quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

domingo, 13 de dezembro de 2009

impressões

A lenda do príncipe que tinha rosto

Peça da Cia de Teatro Artesanal, A lenda do príncipe que tinha rosto teve uma sessão ontem e tem outra prevista para hoje, às 17 horas, no Teatro Municipal Trianon.
Embora classificado como infanto-juvenil, o espetáculo é imperdível para apreciadores de teatro e arte em geral e para quem se dispuser ao exercício de reflexão a partir da fruição de obras estéticas.
O que se narra na montagem é o caso de um príncipe que nasce num reino onde ninguém tem rosto, motivo pelo qual o menino é confinado numa torre. Mas essa história que parece simples se materializa por meio de recursos elaborados minuciosamente (seria melhor dizer artesanalmente).
Sem diálogos entre os personagens, a peça é toda conduzida por uma narração em off. Preto, branco e cinza (prata nos adereços) são basicamente as únicas cores no cenário e nos figurinos -estes com inspiração gótica-, salvo umas poucas exceções (um guarda-chuva verde, uma borboleta azul, um baú de madeira). Uma máscara branca, espécie de persona, é utilizada para caracterizar o rosto do príncipe (e de outras poucas personagens, cujos nomes talvez não devam ser revelados aqui), quando bebê e criança, bonecos de pano (foto abaixo), um deles magistralmente manipulado por um ator - o mesmo a encarnar o herdeiro do trono na juventude, incorporando mimeticamente os gestos da figura a que dá vida na infância. Certas cenas contam com projeção de imagens em preto e branco (a janela da torre com nuvens, uma festa no castelo, dragões) que às vezes remetem a criações como as do expressionismo alemão cinematográfico, numa tela de pano.

Deve-se ressaltar ainda o excelente trabalho de corpo dos envolvidos no trabalho. Além da já mencionada habilidade do ator como príncipe quando jovem, há uma atriz grávida que ninguém do público diz ter a barriga que ostenta quando está em cena. Cabe dizer que os atores ensairam por três meses usando as máscaras negras que cobrem seus rostos (sem orifícios para os olhos), sem o acompanhamento da narração de fundo (fazendo as marcações apenas com o conhecimento da estória) e usando a luz de serviço do teatro. Duas semanas antes da estréia, quando começaram a passar os ensaios com a iluminação técnica, a tal atriz grávida chegou a pensar que estava cega. Esse experiência dos ensaios deu a todos uma percepção incrivelmente apurada do espaço cênico.
Falta pouco tempo para a sessão de hoje, mas, confiem os poucos leitores deste blog: a peça é imperdível. Para quem reclama tanto de não haver programação cultural em Campos, será um absurdo imaginar não assistir a uma peça com entrada grátis.
Atualização (16:31): Revisão do texto. O importante era divulgar a montagem. Mesmo que para os poucos que passassem por aqui.
Atualização (10/06/2010 - 13;56): inserção de Marcadores.

impressões (apresentação)

Antes de fazer o relato prometido na última postagem publicada aqui ("Discurso do representante do GTCC na Audiência sobre o Pólo de Cinema"), pareceu mais urgente a este Soprador de Vidro inaugurar uma seção que há muito ele planeja para seu veículo. O perfeccionismo a que se submete constantemente o blogueiro força-o a dizer que "Impressões" começará ainda aquém do programado. Mas a premência de divulgar um assunto considerado importante foi mais forte que o perfeccionismo.
Atualização (10/06/2010 - 13:53): inserção de Marcadores.

Parabéns!

À Chapa 1 - Oposição. Reconstrução do Sinpro, que tem em seus quadros o professor Fábio Siqueira, pela vitória suada e certamente merecida, divulgada no blog Comentários do Cotidiano na sexta-feira (confira). A partir da posse da chapa, espera-se que os novos dirigentes do Sindicato dos Professores da rede particular, consigam cumprir as propostas de campanha e contemplar demandas da categoria não atendidas no período anterior.

Discurso do representante do GTCC na Audiência sobre o Pólo de Cinema

P.S.: Esta postagem foi produzida no final da tarde de sexta-feira e programada para publicação às 23:37, para que este blogueiro tivesse tempo revisá-la, caso houvesse tempo, ou, do contrário, que o texto saísse mesmo como estava. Não houve tempo, e ontem o blogueiro não acessou internet. Há pouco, notou que o texto não estava publicado no blog. Como o que se pretende é registrar as ações de um movimento, conforme explicado abaixo, afigurou-se pertinente a publicação do material, que, de sexta para cá, sofreu apenas uma alteração: na última frase da apresentação do discurso de Bisogno, na qual se previu inicialmente a publicação de um relato da reunião ora em questão para o dia seguinte (hoje, ontem).
O responsável por este blog é um dos membros do Grupo de Trabalho Cultura e Cinema (GTCC), cujos integrantes conseguiram uma audiência pública na Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes, capitaneada pelo vereador Rogério Matoso, para tratar da implantação de um Pólo de Cinema no município.
A entrada deste que vos escreve no GTCC ocorreu em meados do ano (quando o grupo ainda nem tinha nome específico), por ocasião da organização da mostra Memórias: Arte Cinematográfica em Campos dos Goytacazes, que teve lugar no Centro de Convenções da UENF (e, fugindo um pouco ao programado, no Sesc), entre os dias 28 e 31 de outubro. Ele foi convidado a integrar a agremiação a partir de uma conversa que teve com Wesley Machado –então já componente da comissão organizadora do evento–, sobre algo do que sabia a respeito dos festivais de cinema de super-8 da década de 1970 em Campos.
Como na época este veículo não estava funcionando, o responsável por ele solicitou ao blogueiro Xacal a divulgação da mostra em A TroLhA (confira). Também por esse motivo o assunto não vinha sendo abordado aqui. Agora que –a despeito da periodicidade irregular– Soprador de Vidro vem sendo atualizado com mais freqüência, a pretensão é manter uma agenda permanente de divulgação e discussão dos debates do Pólo de Cinema neste blog.
Para começar, segue o discurso que Carlos Alberto Bisogno, cineasta (roteirista e diretor) e compositor de trilhas sonoras de cinema, proferiu ontem na audiência na Câmara. Bisogno foi escolhido previamente pelos componentes do GTCC para representá-los na reunião, na qual ainda se pronunciaram outros membros do grupo (Nilza Franco, Antonio Roberto Kapi e o autor destas linhas). Apesar de a audiência ter ocorrido na quinta-feira, ainda se pretende publicar aqui um relato da ocasião.
Audiência Pública sobre o Pólo de Cinema de Campos
Por Carlos Alberto Bisogno

Boa tarde a todos. Gostaria que minhas primeiras palavras fossem de congratulações a esta casa que de forma admirável se abriu a esta discussão.
Sou Carlos Alberto Bisogno, sou Produtor, Diretor, Roteirista e Compositor musical cinematográfico e fui indicado para representar o pensamento de um pequeno, mas importante grupo que nasceu através de uma iniciativa da pró-reitoria de extensão da UENF e que tem trabalhado para ver desabrochar em nossa cidade a apreciação e produção de cinema, a forma artística que considero a mais completa, por conter em si, mesmo que subjugadas por uma linguagem própria: a literatura, a música, as artes cênicas e visuais. E sim, encontramos também a ciência manifesta nas tecnologias desenvolvidas e aplicadas.
Algumas áreas de pesquisa como a psicanálise, a iconografia e a semiótica têm discutido as possibilidades que o audiovisual instaura na criação de “imaginários coletivos” enquanto ferramenta capaz de construir valores, diversidades e conhecimentos.
O audiovisual enquanto mecanismo de representação do real, ao veicular pontos de vista, contribui para a manifestação da variedade de olhares. Aqui, creio ser importante lembrarmo-nos do conceito de perspectiva, que pode ser descrita como a arte de representar em uma superfície plana as coisas da maneira que as vemos. Assim sendo, as produções de imagens e sons, realizadas apoiando-se em determinada perspectiva, como é quando nos deparamos com uma produção fílmica, servem para fundamentar a importância, a meu ver, de se ter o cinema como prática de se lançar livres olhares, de ser livre e experimentar o mundo. É uma ferramenta que propicia a supressão de estereótipos e categorias redutoras que tanto limitam o pensamento humano e a prática da educação.
Com este intuito, promover a reflexão sobre inclusão e protagonismo social através da 7ª arte deve ser o objetivo de qualquer iniciativa que, de forma mais pragmática, vise estabelecer uma cultura audiovisual que é de extrema importância para um melhor desenvolvimento social e econômico de qualquer cidade ou pais.
Um Pólo de Cinema que está, desde o início, no horizonte de nossos sonhos, deve ter tal preocupação logo em sua criação, e estar sempre aberto ao incentivo às mais variadas formas de se fazer cinema, nunca limitar as infindáveis possibilidades de realização audiovisual.
Cabe também dizer aqui neste ponto que criar um Pólo de Cinema, não é como muitos imaginam, construir estúdios milionários, mais sim um conjuntos de mecanismos que viabilizem e incentivem a produção audiovisual. Um Pólo de Cinema não é uma instituição ou lugar como erroneamente insinua a expressão, é um projeto.
A cidade de Campos dos Goytacazes oferece ótimas condições climáticas, geográficas e urbanas para esse projeto e realizações cinematográficas: bons ventos, ótima iluminação natural, o fato de ser uma planície e estruturas arquitetônicas que podem ser utilizadas como ótimos cenários.
A região tem passado por transformações importantes nas últimas décadas e essas mudanças econômicas e políticas estão relacionadas com um processo mais geral de transformações que ainda tendem a se intensificar.
Portanto elaborando e incentivando projetos que busquem criar uma cultura, entre outras, de produção e consumo audiovisual em Campos, não se está incentivando apenas um projeto específico, mas sim o desenvolvimento de diversos setores da sociedade como a economia e a educação que devem e precisam acompanhar estas transformações.
A produção cinematográfica movimenta a economia onde ela se realiza, pois se utiliza do comércio e de serviços: serviços alimentícios locais, hospedagens, papelarias, confecções de figurinos, cenários, mão de obra necessária na composição de uma equipe, como eletricistas, costureiras, especialistas em equipamentos de segurança, entre tantos outros.
O cinema, imagem em movimento, vai muito além da sua superficial função de entretenimento, ele suscita pensamentos, propõem-nos modelos e comportamentos, condicionam de uma forma positiva ou negativa a nossa atitude e concepção do mundo. É deste fenômeno tão abrangente que tratamos.
A nossa sociedade se baseia na transmissão de conhecimentos e valores e para aplicá-los na vida e, desta forma, passar a mensagem às gerações futuras. Este fenômeno social, político, artístico que é o cinema e o audiovisual não pode se negado a ninguém.
É, portanto, difícil que, para quem acredita na formação de indivíduos cidadãos através da valorização da cultura, aceitar que o cinema não esteja presente na realidade de um determinado grupo social. Indivíduos, de qualquer classe social, devem ser incentivados, informados, para que sejam consumidores desta linguagem midiática e suas possibilidades artístico-expressivas.
Espera-se por parte das entidades de ensino e governamentais, uma tomada de posição objetiva na defesa dos valores em que se prezem a liberdade de expressão e a liberdade de consumo da arte. O Homem enquanto ser criativo, expressivo, sensível e equilibrado, não pode ser afastado/alijado do entendimento do cinema. O cinema não deve ser um produto formatado pela televisão – esta mídia é maior que a mídia televisa, não só em tamanho, mas em qualidade visual, intelectual e artística.
Temos todos sonhado com o desenvolvimento sustentado da nossa cidade. Desenvolvimento que signifique prosperidade para todos, que signifique oportunidades iguais para todos. Que signifique a inclusão de todos. Um sonho simples. Um sonho claro. Um sonho que deve ser um compromisso. Compromisso que, se firmado, pode ser tornar realidade.
Obrigado!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

A responsabilidade de Rogério Matoso

Com a realização de uma audiência pública de amanhã na Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes, com o Grupo de Trabalho Cinema e Cultura (GTCC) –vide convite na nota abaixo–, o vereador Rogério Matoso assume uma grande responsabilidade. Não apenas com os componentes do grupo em questão, mas com toda a sociedade campista.


Ao contrário do que talvez pensem algumas pessoas, a proposta de implantação de um Pólo de Cinema no município não é um delírio ou apenas um sonho antigo de muitos dos ativistas culturais da região. Vale lembrar –como já o fez, por exemplo, Alexandro Florentino, um dos integrantes do GTCC– que Campos reúne várias condições para a criação dessa indústria sem chaminés (para dizer o mínimo, e particularmente em relação à natureza da terra goitacá, trata-se de uma planície, "onde o sol nasce primeiro", para recorrer a um slogan de sinistra memória usado como divulgação do verão de 2000 de Farol de São Tomé).


Importante alternativa para a sobrevivência do que, num futuro quiçá não muito distante, pós-royalties, pode se tornar uma cidade morta, o Pólo foi usado indevidamente no ano passado como recurso inócuo para tentar salvar o governo moribundo de Alexandre Mocaiber. Infelizmente, a imagem que ficou então foi a de um delírio no apagar das luzes de um de um mandato ridículo e escandaloso. Imagem que, como se trata da sétima arte, tem como êmulos a demolição do antigo Trianon, a venda do Cine Goitacá e o abandono do Capitólio, que o fez cair no final do ano passado.


E não pense o vereador que o nome dele foi escolhido pelos olhos que ostenta, segundo um padrão imposto a muitos, modelo ímpar de beleza. Com a imagem de sangue novo na Câmara e na política local, pinçá-lo é algo que, sem dúvida, tem por trás uma estratégia: dar ao vice-presidente daquela Casa de Leis uma oportunidade de mostrar a que veio.

Convite

GABINETE DO VICE-PRESIDENTE
ROGÉRIO FERNANDES RIBEIRO GOMES


CONVITE



Campos dos Goytacazes, 09 de novembro de 2009.


Senhor(a),

A Câmara Municipal de Campos, através do Vice Presidente Rogério Matoso, vem convidar para “Audiência Pública” que visa vai traçar estratégias para fortalecer as ações da política municipal de cultura e da sedimentação de um Pólo de Cinema em Campos. A sessão especial vai ser realizada no dia 10(dez) de dezembro a partir das 17 horas no Plenário Álvaro Vidal na Câmara Municipal de Campos.






Rogério Fernandes Ribeiro Gomes
Vice-Presidente da Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Desabafo

Sem muitas lamúrias, como aquelas a que por um tempo o blogueiro, vez por outra, acabava recorrendo para justificar sua falta de periodicidade, hoje ele não resistiu e resolveu fazer um rápido desabafo para dizer que, sobretudo nos últimos dias, a vontade de tratar de vários assuntos (os ônibus da Viação Tamandaré, a inauguração do Habib's em Campos, as provas do Saerj etc. etc.). A impossibilidade de fazê-lo, em grande parte por compromissos domésticos, além dos profissionais, chegou a deixá-lo até meio deprimido. Alguns considerarão isso coisa de pequeno-burguês. Mas este Soprador de Vidro insiste em pensar que é coisa de proletário mesmo. Bem, é melhor parar por aqui... Uma hora pinta oportunidade de falar de tudo isso. E o que não tiver a ver com este veículo, fica para algum divã ou mesa de bar.

falando nisso

Um dos donos da banca Três Irmãos, que fica sobre a Praça Coronel Paula Barrozo, depois de perder R$ 1.000 (mil reais) removendo seu negócio de um lado para outro do local, teme que tenha perdido a quantia, pois, segundo disse, talvez não possa ficar onde está. Fonte da primeira nota sobre o assunto publicada aqui ("Mais uma praça que Campos perderá?"), ele informou àquela época que representantes da Prefeitura de Campos deram a ele a opção de afastar para trás a banca do local onde estava ou mudá-la de lado. Longe, portanto, deste Soprador de Vidro a atitude de defender qualquer suposto direito adquirido do jornaleiro em questão.

conforme anunciado aqui

Em duas notas ("Mais uma praça que Campos perderá?", "conforme anunciado aqui"), aquela praça em frente ao supermercado SuperBom da Avenida 28 de Março, a Coronel Paula Barrozo, será mesmo aberta, para a passagem de carros. As obras começaram no final da semana passada, mas, por conta da sazonalidade em relação ao veículo pelo qual responde, este escriba não registrou o fato em cima do lance, mais ou menos como fez nas outras notas sobre o assunto –salvo engano, não abordado por nenhum órgão de comunicação local, nem da mídia tradicional, nem da blogosfera goitacá. O trevo que fica no final da rua do Gás, antes da praça, também já foi removido. Quem se interessar em saber a modesta opinião deste Soprador de Vidro sobre o caso, deve recorrer às notas anteriores supracitadas, sobretudo à segunda delas.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

falando nisso

Ao contrário da apresentação de Lene Moraes, na quadra de Os Psicodélicos, na noite passada o que parece não ter bombado foi a festa à fantasia na Morada do Samba, também ontem.
O evento contaria com apresentações de samba (Markinho Sá), forró (Dumeiprufim) e, parece, de mais duas bandas. A julgar pela entrada do local, por volta de 23 horas, o público foi pequeno ou inexistente.
E parece que hoje tem mais coisa na Morada. Aliás, ontem este Soprador de Vidro pediu que, se alguém soubesse de mais algum evento de samba no município, se manifestasse aqui. "Para dar samba...".
Alguém sabe algo sobre o evento de ontem na Morada? Hoje tem mais samba lá ou noutro lugar? Quem souber detalhes, pode dizer. Por ora, só não vale a canção homônima de Roberto Carlos...

"Verdadeira" semana do samba com Lene Moraes em dose dupla

Ou tripla. Ou quádrupla. Ou quíntupla.

Explica-se.

Na programação do Sesi-RJ dedicada ao Dia Nacional do Samba, a rainha do samba campista, Lene Moraes, vai se apresentar no sábado e no domingo, de 12h às 16h, no Sesi Clube de Campos (Av. Deputado Bartolomeu Lysandro, 862, Guarus). Um show para os amantes do samba e para toda a família, na área de lazer do local. Total relax.
Foto: Wellington Cordeiro
Lene com o bamba campista Geraldo Gamboa
Mas seria injusto dizer que os interessados poderão curtir em dose dupla essa "brasileira comum, que dorme tarde acorda cedo e vai à luta". Afinal, na quarta-feira, ela prestigiou a apresentação do grupo Galocantô no Teatro do Sesi, esteve no Samba no Mercado e disse ainda que passaria na Morada do Samba, para o show de Markinhos Sá. E assim respondeu a este Soprador de Vidro, quando questionada por estar no Sesi, mais ou menos no mesmo horário em que os trabalhos do Samba no Mercado já estariam em curso: "Tô aqui, tô no Mercado, tô na Morada."
Cacofonia eufônica: "tô na/Morada". Foi assim que esse trecho da frase soou para este escriba. E foi por enamorar-se por Campos que ela enamorou os campistas.

Feche-se o parêntese.

Para completar, Lene ainda cantou ontem na quadra de ensaios do bloco de samba Os Psicodélicos, apresentação que bombou, segundo informes (o responsável por este blog não compareceu ao furdunço; no que concerne à verdadeira semana do samba, ontem só foi assistir ao musical É samba na veia, é Candeia, com um público diminuto –sem cacofonia, please).

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Para dar samba...

Ontem, além dos eventos da "verdadeira" semana do samba divulgados aqui, houve um show de Markinho Sá na Morada do Samba, aquela casa identificada como situada no final da Avenida 28 de Março, próxima às saídas de Campos para as praias. Depois que vizinhos do local reclamaram, as apresentações de Lene Moraes que ocorriam lá semanalmente foram transferidas para a quadra de ensaios do bloco de samba Os Psicodélicos, onde alcançaram um sucesso talvez ainda maior. Entretanto, vez por outra, shows já programados continuaram a ocorrer na Morada. Não sabe este escriba se foi ou não o caso de ontem, mas o fato é que o recinto estava apinhado, tinha gente até no lustre...
Será que hoje haverá algum furdunço, além do musical É samba na veia, é Candeia e da já tradicional apresentação de Lene Moraes, divulgados na nota abaixo? Se alguém souber, é só dizer. Para dar samba.

Segundo dia da "verdadeira" semana do samba

Além da já tradicional apresentação de Lene Moraes (sensualíssima nessa foto de Wellington Cordeiro), na quadra de ensaios do bloco de samba Os Psicodélicos, que acontece toda quinta-feira, a partir das 21 horas, hoje tem É samba na veia, é Candeia, musical que ganhou o Prêmio Shell, no Teatro do Sesi (Av. Deputado Bartolomeu Lysandro, 862, Guarus). Não é apenas para convidados, como o show de ontem, do grupo Galocantô, mas os interessados em assistir à peça terão que desembolsar R$ 10,00 (pela entrada inteira) ou R$ 5,00 (pela meia-entrada, para estudantes, idosos e clientes do Sesi Clube).

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Primeiro dia da "verdadeira" semana do samba

As atrações de hoje da "verdadeira" semana do samba, que começaria a ser detalhada aqui ontem, conforme promessa num textículo de segunda-feira são o já tradicional Samba no Mercado e a apresentação do grupo Galocantô.
O primeiro, para quem não sabe (e, sobretudo se mora em Campos, deve mesmo viver com a cabeça em Marte), é organizado por Valmir Oliveira, o popular Kanal, e ocorre, em geral, quinzenalmente, às sextas-feiras no Mercado Municipal, mas terá uma edição especial hoje, em homenagem ao Dia Nacional do Samba. Os interessados podem se dirigir ao local a partir das 19 horas e se deleitar com as apresentações de Lene Moraes, Jardel do Cavaco, bateria da Ururau da Lapa etc. etc. Nem precisa dizer que tudo isso sem pagar nada. Ou quase nada: cerveja, churrasquinho e o que mais convier aos apreciadores do que costuma acompanhar eventos desse tipo, obviamente, estão à venda.

Já o show do Galocantô, também de graça, mas infelizmente só para convidados, ocorre no Teatro do SESI (Av. Deputado Bartolomeu Lysandro, 862, Guarus), ambiente bem distinto do que o conjunto está na foto acima, às 20 horas.