Firme em seu propósito de produzir e reunir registros a respeito da precariedade da frota da empresa de ônibus Tamandaré, este Soprador de Vidro encontrou no blog Planície Lamacenta um relato fresquinho sobre o assunto, de autoria do responsável pelo veículo, Douglas Barreto da Mata.
Muito do que o autor destas linhas ensaiava publicar -considerando suas experiências como passageiro de coletivos durante a semana que termina hoje- foi escrito pelo colega de serviço público e de hobby.
Mas não há de ser nada: ainda dá para fazer um compacto dos últimos dias no sábado ou no domingo; com a publicação desta postagem começa o exercício de clipping, prometido quando a série sob o título aí acima foi criada (confira); e, numa espécie de esforço colaborativo, este escriba aproveita para dizer ao Douglas que o tal grafismo de que ele não se recorda (leia no texto abaixo) é o da ponte General Dutra e para propor um troféu empresa à Tamandaré –vale mesmo Sepulcro caiado, Por fora bela viola... e qualquer outra expressão-clichê tão lugar comum quanto as armações e condições precárias da viação ora em apreço.
Sexta-feira, 14 de maio de 2010
Sepulcro caiado.
Beira ao escárnio. Em qualquer via pública, em qualquer horário, é possível ver uma das carroças da Viação Tamandaré enguiçadas ou bufando CO² em quantidade para criar nosso prórpio efeito estufa na cidade.Agora, com o rio de dinheiro público que subvenciona seus lucros, o concessionário, "ciente" de suas responsabilidades na prestação de um serviço tão essencial, o transporte, decidiu dar uma pinturinha nas carroças que insiste em chamar de ônibus.Tem uns grafismos com imagens de Campos dos Goytacazes, como uma plataforma, a catedral e outra que não me recordo.É mais ou menos como aqueles adesivos "ame-o ou deixe-o", da década de 70. Como sabemos, o patritortismo, assim como o bairrismo, é o último refúgio dos canalhas.Só isso explica tamanho cinismo, ao projetar imagens de nossa cidade em sucatas velhas e perigosas,Pensando bem, por outro lado, pode ser um protesto bem humorado. É, pode ser, vai ver eu é que não entendi nada.Eu fico a imaginar: Onde está a promotoria de interesses difusos que não argüi a inconsistência do serviço essencial prestado, sem mencionar o fato de que não há nenhum controle confiável no repasse do NOSSO dinheiro? Será que nossos interesses difusos estão confusos?
Sepulcro caiado.
Beira ao escárnio. Em qualquer via pública, em qualquer horário, é possível ver uma das carroças da Viação Tamandaré enguiçadas ou bufando CO² em quantidade para criar nosso prórpio efeito estufa na cidade.Agora, com o rio de dinheiro público que subvenciona seus lucros, o concessionário, "ciente" de suas responsabilidades na prestação de um serviço tão essencial, o transporte, decidiu dar uma pinturinha nas carroças que insiste em chamar de ônibus.Tem uns grafismos com imagens de Campos dos Goytacazes, como uma plataforma, a catedral e outra que não me recordo.É mais ou menos como aqueles adesivos "ame-o ou deixe-o", da década de 70. Como sabemos, o patritortismo, assim como o bairrismo, é o último refúgio dos canalhas.Só isso explica tamanho cinismo, ao projetar imagens de nossa cidade em sucatas velhas e perigosas,Pensando bem, por outro lado, pode ser um protesto bem humorado. É, pode ser, vai ver eu é que não entendi nada.Eu fico a imaginar: Onde está a promotoria de interesses difusos que não argüi a inconsistência do serviço essencial prestado, sem mencionar o fato de que não há nenhum controle confiável no repasse do NOSSO dinheiro? Será que nossos interesses difusos estão confusos?
Atualização (14/05 - 22:19): Reorganização do segundo parágrafo do texto de apresentação, buscando eliminar uma ambigüidade.
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